As representantes dos evangélicos com Dilma (pois é, o diabo sabe dominar)

.

Presidente Dilma Rousseff se encontra com Ana Paula Valadão, Sônia Hernandes, Bruna Karla e outras lideranças evangélicas; saiba o que aconteceu

Participaram da reunião com a presidente, os ministros Marcelo Crivella, Gilberto Carvalho e Gleisi Hoffmann; além das representantes evangélicas Ana Paula Valadão, Bruna Karla, Cássia Helena de Sousa, Damares, Eyshila Oliveira Santos, Ezenete Alexandrina, Fernanda Hernandes Rasmussen, Irene Maria Hermenegildo Lopes Correa, Juliana Alonso Machado, Leonor Alonso Machado, Mara Maravilha, Maria do Carmo Araujo, Maurizete da Silva Catarina Acioli, Rubia Pinheiro Fernandes, Sonia Hernandes e Valnice Milhomens Coelho.

Nessa segunda feira a presidente Dilma Rousseff recebeu no Palácio do Planalto, um grupo de 15 cantoras e líderes evangélicas, como Ana Paula Valadão, bispa Sônia Hernandes e Bruna Karla. O encontro faz parte de uma rodada de reuniões com movimentos sociais que se iniciou há duas semanas, em resposta às manifestações que se alastraram pelo país.

- Temos um papel espiritual de dar suporte, de dar apoio às nossas autoridades em meio a crises, em meio a confusões, tumultos. Nós estamos ali centrados, pedindo a Deus que fortaleça nossos governantes, dando a eles sabedoria do alto para vencer os desafios dessa nação – afirmou Ana Paula Valadão sobre o encontro.

- Foi um convite da presidenta Dilma à bispa Sônia Hernandes, muito respeitada e conceituada no nosso Brasil, e aí ela convidou algumas mulheres que têm feito a diferença, que têm feito um trabalho por esse Brasil, que tem um reconhecimento das pessoas – afirmou a cantora Damares, que também estava presente no encontro.

Damares relatou também que cantou sua música “Sabor de Mel”, junto com a presidente e que ela e as outras cantoras presentes no encontro não foram para fazer pedidos para Dilma, mas sim “representando a igreja evangélica no Brasil e apoiando ela no que ela precisar”.

- Não viemos pedir nada. A gente veio apoiar nesse momento de tantas manifestações porque é uma carga muito pesada que ela está levando. E ela é um ser humano – ressaltou Damares, que completou afirmando que a reunião foi uma “festa bonita”, e que a presidente se emocionou e chorou junto com representantes evangélicas.

- Somos cidadãos como qualquer outro, temos nossas reivindicações, coisas que achamos que não está bom. Ela fez promessas de melhorias, ela está realmente de mãos abertas para abençoar não só a igreja, mas o povo em si – finalizou Damares.

Quem também ressaltou apoio à presidente foi a cantora e ex-apresentadora de TV Mara Maravilha, que relatou também terem feito uma oração pela saúde de Dilma Rousseff, diante desse momento de manifestações.

- A gente orou para Deus estar restaurando a saúde dela porque é um momento de muita pressão que o Brasil está vivendo. Viemos como representantes da Igreja Evangélica no país apoiando ela no que precisar – afirmou a cantora, segundo o G1.

Quem também participou da reunião foi o ministro Crivella (PRB-RJ). Bispo licenciado da Igreja Universal, Crivella disse que participou da reunião como ministro, mas também como “um articulador da presidenta Dilma junto ao público com o qual eu convivo desde os seis anos de idade, que é o povo evangélico”.

- Não foi a presidenta que pediu, foram as minhas amigas. Eu também sou cantor gospel. Foram elas que manifestaram a vontade de encontrar a presidenta, orar por ela, fazer um encontro de solidariedade feminina – ressaltou Crivella.

Apesar de ser considerado hoje o mais “notório” entre os parlamentares evangélicos, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), não esteve presente na reunião. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, Feliciano teria dito que foi procurado para participar da reunião, mas não quis. O parlamentar teria afirmando ainda que, apesar de não estar presente, a reunião só aconteceu por um esforço seu.

- Eu não tenho nada a tratar com essa gente [Dilma Rousseff]. Ela só recebeu essas lideranças porque eu e Silas Malafaia fizemos pressão, mas isso era para ter ocorrido lá atrás, não agora, depois de ter conversado com várias outras lideranças políticas. A assessoria do Gilberto Carvalho até me ligou, mas preferi não atender – explicou Feliciano, segundo a revista Veja.


Por Dan Martins, para o Gospel+

Nenhum comentário: