Dizem ser de Deus, por que acumular tanta fortuna, se nossa riqueza está no céu??!!

Forbes divulga lista dos pastores mais ricos do Brasil

A revista norte-americana Forbes publicou em seu site, uma reportagem que revela os nomes dos pastores mais ricos do Brasil. A matéria fala sobre o crescimento das igrejas evangélicas no país e faz uma análise sobre como os líderes de algumas religiões conseguem faturar dentro das instituições religiosas.

A publicação lembra que o Brasil ainda é o país com o maior número de católicos do mundo, mas ressalta que a quantidade de protestantes vem aumentando consideravelmente em terras tupiniquins. “Uma das qualidades mais atraentes das igrejas evangélicas é a crença de que os progressos materiais acontecem de acordo com sua doação a Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar muito conservador sobre esse assunto, os evangélicos, especialmente da linha neo-pentecostal, são ensinados que não há problema algum em almejar a riqueza. Essa doutrina, conhecida como ‘teologia da prosperidade’, é a base das igrejas evangélicas de maior sucesso no Brasil”, aponta a reportagem.

Em seguida, a reportagem faz uma análise do crescimento da economia no Brasil e aponta que muitas pessoas que integram a classe emergente buscam por apoio para não se sentirem culpadas pelo novo status. “Em outras palavras, elas estão ansiosas para dar a volta à igreja o que ganharam, talvez para suportar parte da carga. Isso acabou se tornando um negócio altamente lucrativo para algumas instituições, fazendo alguns líderes em multi-milionários. É a chamada ‘indústria da fé’”, descreve o texto.

O bispo Edir Macedo é citado pela Forbes como o pastor mais rico do Brasil. O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que também tem templos nos Estados Unidos, teria um patrimônio líquido estimado em US$ 950 milhões. A reportagem lembra ainda que, em 1992, o líder passou 11 dias preso devido a acusações de charlatanismo.

Em segundo lugar na lista, aparece Valdemiro Santiago. Segundo a publicação, o ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem mais de 900 mil seguidores e 4 mil templos, após se desentender com seu antigo “patrão”.
O líder teria um patrimônio líquido estimado em US$ 220 milhões.

Silas Malafaia, o mais desbocado do ranking, líder brasileiro da Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do país, aparece na terceira posição. A matéria aponta que ele está constantemente envolvido em controvérsias relacionadas com a comunidade gay, da qual “ele declara ter orgulho de ser o maior inimigo”.
O religioso teria acumulado mais de US$ 150 milhões.

Possivelmente o mais ativo na mídia no Brasil, R.R. Soares é o fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus. Também ex-pastor da IURD e cunhado de Macedo, o missionário é considerado o mais humilde entre eles. Seu jatinho privado, um King Air 350, custa apenas US$ 5 milhões. A sua fortuna é estimada, também por diversas publicações, em US$ 125 milhões. Seus representantes não responderam às ligações ou e-mails da reportagem

Na quinta e última colocação da lista estão o apóstolo Estevam Hernandes Filho e sua esposa Bispa Sônia. A reportagem lembra da prisão do casal em 2007 nos Estados Unidos. Eles foram acusados de transportar mais de US$ 556 mil em dinheiro não declarado. Os líderes da Igreja Renascer em Cristo teriam um patrimônio líquido combinado estimado em US $ 65 milhões.

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Pastor da Igreja Mundial é preso acusado de estelionato

De acordo com a polícia, o pastor e seus irmãos caçulas organizaram um esquema para obter empréstimos bancários.

Pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus há três anos, Valdeci Marques de Oliveira, 39 anos, foi preso ontem por policiais civis da DISE (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de São Bernardo acusado de estelionato, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

Em dois meses de investigação, os policiais descobriram que Oliveira e seus irmãos caçulas Waldemir Marques de Oliveira, 29, e Pedro Marques de Oliveira, 28, organizaram um esquema para obter empréstimos bancários. A dívida acumulada pelo grupo soma mais de R$ 3 milhões.

A atuação era simples. O pastor comprava empresas que estavam à venda e as colocava em nome de laranjas. Desta maneira, ia aos bancos e obtinha empréstimos lucrativos de até R$ 500 mil. Sem condições de pagar depois, simplesmente fechava as firmas ou as abandonava. Mas, em algumas ocasiões, repartiu sua parte entre sócios desavisados, que acabaram ficando com os encargos dos empréstimos.

Uma das vítimas foi um amigo de um dos irmãos de Oliveira, que trabalhava em uma metalúrgica da cidade e foi demitido. Ganhou R$ 40 mil de rescisão e tinha o sonho de abrir o próprio negócio. Foi convencido pelo pastor a investir em uma churrascaria no Centro. E logo reparou nos problemas.

"Não tínhamos acesso ao caixa, ao balanço. Ele sempre estava com um advogado e um contador e um dia apareceu falando em colocar a empresa no nome de outra pessoa. Foi quando comecei a suspeitar que tinha algo errado", disse.

A polícia identificou 12 empresas que pertenciam ao pastor, espalhadas não só pela região, mas também nas zonas Sul e Leste da Capital.

Outra área de atuação eram os veículos. Sete carros importados, entre Tiguan, Passat Golf e Amarok, foram apreendidos. A investigação levantou pelo menos outros 40 automóveis revendidos por Oliveira, que comprava os carros a preço de tabela e depois, com as parcelas do financiamento vencidas, revendia-os por pelo menos 50% do valor.

Acusado tem antecedentes pelo mesmo crime

Valdeci Marques de Oliveira era morador do bairro Nova Petrópolis e já tinha antecedentes criminais por estelionato na polícia.

O pastor foi demitido por justa causa de uma emissora de televisão da Capital há cerca de quatro anos por usar o dinheiro pelo qual era responsável no seu departamento para fazer empréstimos a funcionários.

Oliveira e um de seus irmãos possuíam dois documentos de CPF (Cadastro de Pessoa Física) e a polícia seguirá com as investigações para saber se há mais envolvidos no esquema.

Na igreja em que o pastor pregava, no Centro de São Bernardo, um fiel revelou ao Diário que Oliveira era o responsável por conduzir o encontro de empresários com dificuldades financeiras. Há a suspeita de que essas reuniões eram usadas para obter mais vítimas.

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