
O clérigo católico teria usado seu status para aliciar as vítimas, abusando de meninos em três cidades da Inglaterra: Coventry, Staffordshire e Warwickshire. Os abusos, segundo o tribunal, foram considerado como "em série e predatórios", aconteceram entre 1975 e 1993.
No mesmo tribunal, esta tarde, o juiz Glenn lhe disse:
— Sem-vergonha descreve com precisão a sua atitude, que não demonstrou qualquer remorso em momento algum. Na verdade, o júri estava satisfeito, você mentiu repetidamente para eles. Você usou o nome de Deus como álibi, manipulando os ensinamentos de Deus para os seus próprios interesses — afirmou o juiz.
O reverendo Bernard Longley, arcebispo católico de Birmingham, disse que ele tinha ficado "chocado e consternado" com o abuso. Em um comunicado divulgado após a condenação Walsh, o arcebispo disse.
— Estes são crimes horrendos, e eu, em primeiro lugar, quero expressar o meu profundo sentimento de vergonha com o que aconteceu. É a mais grave traição de confiança. Eu também quero expressar minha profunda tristeza e profundo pesar a cada uma das crianças, agora adultos, que foram vítimas do abuso perpetrado pelo padre Bede Walsh — declarou o arcebispo.
Uma das vítimas tentou se enforcar depois de sofrer abuso, e o juiz afirmou que o fato das vítimas só denunciarem a agressão sofrida anos depois demonstra o quanto suas vidas foram afetadas pelo fato. O tribunal disse que Walsh não demonstrou nenhuma emoção durante todo o julgamento.
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